quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

E entre tanta gente sem graça...

De você eu nada sei... seus sonhos, seus caminhos... Mas ainda sim, me apaixonei pela ideia, irresistivel ideia de ter você.
Depois da dor do término, depois da necessidade de reclusão, depois do auto-conhecimento, depois da renovação, depois de tanta curtição, será a hora certa de de novo envolver-se com alguém? Eu não sei a resposta, hora certa ou não, o surgimento de alguém que valha a pena faz pensar na possibilidade...
Como explicar essa saudade?
Como explicar essa agonia por não te ver?
Não ver quem mesmo? Eu nem sei quem é você... Não sei teus desejos e angústias, não sei teus defeitos e qualidades, não sei teus gostos e desgostos...
Mas conheço os olhos que mudam de cor, conheço o beijo e aquele sinal no canto direito do lábio, conheço a barba cerrada, conheço o cheiro, conheço o toque, conheço o sorriso, conheço o carinho, o cafuné, o abraço...
Conheço a saudade... do que sei, do que ainda preciso descobrir...

Sei o que quero, não dizem que excesso de expectativa é o caminho mais curto pra frustração? Quanto medo então de enfim querer, e na verdade nem saber o que se quer...
Angústia de não saber o que será, espera pelo que vier, deixa acontecer... Mas quem me explica, sentir seu cheiro no ar?


"...mas quando penso em alguém é por você que fecho os olhos."
No meio de tanta gente sem graça, alguém que vale a pena apareceu, pra me fazer acreditar no que eu já havia deixado pra trás...Alguém quem? Eu ainda nem sei quem é você, por quem eu sonho cada noite, e toda noite...